Cada paciente tem uma personalidade diferente e, enquanto você pode facilmente se relacionar com alguns, outros podem ser mais desafiadores. O importante é seguir em constante aperfeiçoamento para conseguir oferecer o melhor a todos, certo? Se você já teve ou está tendo problemas de comunicação com alguns deles, te ajudamos a reconhecê-los e se comunicar de forma efetiva com eles (e a rir um pouco também). Confira!
1. O paciente rebelde
Como detectar:
Muitas vezes este tipo de paciente falta ou se atrasa para consultas pois possui um perfil bastante reativo, mas não se preocupe, ele é assim como todo mundo. Muitas vezes ele simplesmente não gosta de seguir regras, então ele – naturalmente – vai resistir às orientações o dentista.
Como se comunicar:
Estabelecer um diálogo facilmente compreensível, ressaltando os detalhes mais importantes do tratamento, suas causas e consequências. Neste caso é importante não pressionar o paciente. Você pode lembrá-lo, gentilmente e de forma repetitiva, das suas orientações. Quando ele perceber que você só quer o melhor para ele, as coisas vão andar muito melhor.
2. O paciente irritado
Como detectar:
Rosto taciturno, punhos cerrados e com um padrão respiratório ofegante. Infelizmente é provável que este paciente possa ter esperado muito tempo para ser atendido.
Como se comunicar:
Mantenha postura respeitosa e compreensiva. Use declarações reflexivas, como “Eu faria o mesmo se ficasse muito tempo esperando” e fale de forma clara sobre como vocês vão progredir no tratamento. O importante aqui é não combater fogo com fogo. Mantenha uma atitude calma e suave no tom de voz, expressões faciais e gestos.
3. O paciente manipulador
Como detectar:
Apresenta comportamento impulsivo para conseguir o que quer, algo que inclusive pode ser um problema de saúde, o que é realmente uma pena.
Como se comunicar:
Mantenha a calma e não ceda à pressão. Tente entender as expectativas do paciente, evitando discussões acaloradas ou permitindo comportamento manipulativo. É importante sim, saber dizer não, caso seja necessário.
4. O paciente solitário
Como detectar:
Muitas vezes, expressa elogios exagerados, mas em seguida pede privilégios especiais. Temendo abandono, é um paciente que logo pode começar a fazer exigências. infelizmente este tipo de paciente pode confundir envolvimento profissional e pessoal.
Como se comunicar:
Mantenha um tom profissional. Manter sempre claro o foco da presença dele no consultório (o tratamento) é uma boa estratégia. É importante estabelecer limites interpessoais firmes. Fique atento para reconhecer as razões por trás de seu comportamento e aborde com calma os problemas, oferecendo soluções.
5. O detetive digital
Como detectar:
Normalmente este paciente chega ao consultório com várias possibilidades de diagnóstico em mente. Com uma infinidade de ferramentas de auto-diagnóstico disponíveis on-line, ele não apenas pesquisa (o que pode ser bom), mas chega a conclusões e sugere tratamentos (o que pode ser muito ruim).
Como se comunicar:
Elogiá-los pela proatividade é uma boa para estimular seu interesse, mas é importante mostrar que só isso não basta, afinal estabelecer um diagnóstico é um processo técnico que exige conhecimento e pesquisa. Uma saída é ouvi-lo e não descartar sua opinião, pelo menos inicialmente.
Conclusão:
Às vezes, as situações mais difíceis nos ensinam as lições mais valiosas, melhorando a forma como conduzimos e aperfeiçoamos os cuidados prestados. Cada paciente tem sua história, sua personalidade, e sempre um vai contribuir para que você seja ainda melhor para os próximos, ensinando-lhe lições valiosas ao longo do caminho, especialmente os mais difíceis de lidar.
Fonte: http://blog.gongo.com.br/5-tipos-curiosos-de-paciente-que-todo-dentista-conhece/